O mercado agrícola deverá ficar em cautela até julho 2020

18 / dez

Os Estados Unidos dizem estar perto de finalizar a primeira parte do acordo comercial com a China e os resultados das empresas no terceiro trimestre em geral tem sido melhores do que esperado, levando os preços a uma nova máxima histórica e o S&P500 estando bem próximo de romper a alta de julho – também recorde.

O presidente Trump tem se rendido à estratégia chinesa, que prolonga o quanto pode um acordo total, talvez imaginando em um resultado adverso nas eleições do ano que vem podendo reverter a pressão do governo atual.

As prometidas importações de produtos agrícolas americanos em equivalentes US$ 40 a 50 bilhões de dólares, pela China, agora parecem só voltarem à mesa caso as tarifas aumentadas sejam diminuídas e nenhum incremento aconteça em dezembro – ou seja, estão claramente ganhando tempo.

A aprovação da reforma da previdência pelo senado deu fôlego ao Real, com o dólar voltando abaixo de R$ 4.00 pela primeira vez desde 19 de agosto.

Um fortalecimento maior da moeda brasileira pode ficar comprometido com os protestos no Chile e principalmente com as eleições na Argentina ontem, a derrota de Macri pode trazer uma pressão para os mercados emergentes e respingar no Brasil.

O café arábica respondeu à apreciação do Real encerrando a semana (21 a 25 de outubro) com ganhos de US$ 3.55 centavos por libra-peso, um fechamento tecnicamente positivo na sexta-feira (25/10).

Londres acompanhou o movimento e ao mesmo tempo que podemos esperar uma pressão vendedora menor após o começo do período de entrega do contrato de novembro, a chegada da safra Vietnamita e diferenciais de Indonésia próximos de seu competidor devem limitar um eventual entusiasmo.

Leia a matéria na íntegra de Rodrigo Costa para o site Café Point:

(https://www.cafepoint.com.br/colunas/espaco-aberto/cautela-daqui-ate-julho-de-2020-216647/)

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